segunda-feira, 27 de setembro de 2010

É isso de que precisamos

Não é a dor que eu quero entender (essa dói e pronto), mas esse mistério de duas almas que não se tocam no físico e têm quase uma unidade na imortalidade. Mas é isso que quero! Você me ama? Você quer construir uma vida comigo? Tem desejo e sabor? Eu sinto que você me quer, precisa de mim, mas será que eu estarei ao nível de suas expectativas? Eu queria uma certeza, quantas vezes vislumbrei o que seria o derradeiro e nem início era. Quantas vezes esperei contar e só senti se afastarem e eu ficar no chão... Eu quero a certeza do absoluto. A afirmação positiva. Não quero sonhos loucos, nem a vontade dos sem-alma. Eu quero a certeza da vida. A afirmação do amor. Não apenas um amor carnal e dirigido, mas do sentimento verdadeiro que se entranha na alma e que não existam mágoas, que não dissolva. Quero ter a certeza premonitória que posso mergulhar, que não encontrarei uma pedra. Quero a certeza da luz que não machuca nos espinhos, Penetra nas sombras, não se inibe no mar. Ou a certeza ou nada! Duas almas que constroem uma estrada juntos, não sabem como esse trajeto será, mas apenas têm uma certeza quase sobre-humana, que têm que construir juntos. São vidas independentes, mas harmônicas. São autônomas, mas responsáveis. Consistentes no que sentem. Não é um "eu acho", "pode ser", "quem sabe", "vamos tentar", "se der certo"... É a certeza que só o verdadeiro amor tem. Que não tem fronteiras, nem modos, um amor que não espreita, não sucumbe, nem apenas existe para satisfazer nossos pequenos egoísmos.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Não tem que ser severo !

O mais difícil de entender quando os amores acabam, são os porquês. Porque duas pessoas que se encontraram e se encantaram, viveram um amor que parecia indestrutível, se separam? Por quê o amor geralmente acaba de um lado só e é o outro que fica chorando e querendo entender as razões? Costumo comparar casais a chave e fechadura. Nem toda chave abre todas as portas e é necessário encontrar aquela exata que vai se encaixar perfeitamente e tudo será possível. Amores deveriam ser eternos, mas nem sempre são... Mas a gente acredita que cada vez que alguém toca nosso coração e entra, que é definitivo. Um casal que se apaixona de início, sem que um tenha tido o tempo de desnudar o outro nas suas verdades, acredita nessa chama e até briga por ela muitas vezes. E cria-se sonhos, planeja-se o futuro… Enquanto isso os dias vão passando, toma-se menos cuidado em manter a magia e a parte dos dois que é mais sonhadora começa a sentir-se incomodada. Dá medo. Medo de ter que olhar bem nos olhos da realidade e dizer: acabou! Medo de ter que se confessar a si próprio que ainda não foi aquela vez! Medo da solidão, de ter que recomeçar… Não são as decepções que matam o amor. Se assim fosse, não existiriam perdões e reconciliações. O que mata o amor é simplesmente a tomada de consciência de que o outro não é o ser sonhado. É como acordar depois de um longo sono e lindos sonhos. O outro está ali, é a mesma pessoa, mas aquela neblina que dava a impressão de irrealidade já não mais existe. E isso não acontece da noite para o dia, como se costuma pensar. É algo que vem com os dias, os hábitos, as monotonias. Um percebe, o outro não. Um começa a se sentir angustiado e o outro continua acreditando ou finge que acredita. E quando a gota que faz transbordar o vaso chega é o mundo todo que desmorona. Porém, tudo não fica definitivamente perdido. Sobra de um lado a dor, e os porquês, um resto de amor que teima em ficar no fundo como o vinho envelhecido na garrafa e do outro o coração dividido por não poder reparar erros cometidos e a vontade de continuar em busca de outros horizontes. Sobra para os dois a ternura e a lembrança dos momentos passados juntos. Por que corta-se relacionamentos, mas não se apaga momentos, mesmo que a gente queira. Vivido é vivido, feliz ou infelizmente. Inútil é querer resgatar um amor que resolveu partir pra outras direções. Quanto mais apega-se, mais ele se afasta. E quanto mais se afasta, mais dói no outro a incompreensão. É uma roda da qual é difícil de sair. E é uma pena, pois os corações não merecem isso. Quando a questão é amor, não existe justo ou injusto. Existe o que ama, e o que não ama mais. Precisamos aceitar que o outro não tenha os mesmos sentimentos, mesmo se isso nos faz mal, por que se o amor não for livre para se instalar onde realmente deseja, ele perde toda a razão de ser.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Per amore

Ele continua sendo o maior, o melhor, o grandioso ... Enquanto tenta se concentrar em algo ele não deixa, ele te arranca para algum lugar tão distante e tão perto da paz, da calmaria. E nem se é feita força contra esta outra que te leva para outro lugar. Você fica preocupado, rói unhas, os olhos e os pensamentos tentam procurar algo em que a vista não alcança; Porém, quando alcançado.... aaah , tudo parece ser renovado.
O amor é algo que não pode ser explicado nem pelas melhores teorias, nem pelas melhores razões. Ele simplesmente vem como um devaneio, te destrói, te deixa confuso, te deixa no chão... segundos depois dos primeiros sintomas a felicidade parece reinar.
Se o amor é felicidade ? Não creio, porém que lhe trará este para perto sim...
Ele sim é grandioso !

De minha própria autoria.

sábado, 4 de setembro de 2010

Eu, leitora, Eu, escritora

"Alma gêmea existe mesmo?" Bem não sei... Creio que há encaixes, encaixes para defeitos, de maneira que faça-os amadurecer e ser minimizados. Qualidades que faça nos interessar por certas atitudes. Sentimentos que nos fazem querermos ser melhores para alguém e isso depois é aplicado a todos.
No amor tudo tende-se parecer felicidade, alegria, harmonia quando não há um sequer problema. "Mas calma ! Então existe relacionamento perfeito, ou seja, sem problemas?" Não também não. Já se dizia, não tem como ser feliz cem por cento. Sempre haverá algo ou alguém que tentará a destruição, a felicidade alheia parece sempre incomodar. Enquanto o relacionamento alheio não estiver bom, o de ninguém deve estar também. ( Sim falta de maturidade/inveja...). Aliás, não se pode cobrar maturidade de todos, até porque ninguém é perfeito. Certos assuntos podem ser de uma complexidade avança para uma pessoa, não deve ser exigido com tanta dureza; maturidade vem com o tempo... ( porém se incomodar com a felicidade alheia ... rs, o nome disso é inveja mesmo[o que leva a inveja hein?!] ). Mas não se deve ligar quanto a isso. Seja feliz, a infelicidade dos outros NUNCA deve te afetar.
Todo o relacionamento tem que ser baseado na confiança, tudo bem que hoje em dia três quartos dos homens traem, e no século em que vivemos o amor coletivo parece ser agradável para certos homens. Mas não adianta você duvidar duvidar, às vezes, nada está acontecendo e somente você é que pensa isso e daí em diante o término pode se causar por algo que não ocorreu.
Quando estiver em relacionamento bom, ESTEJA NELE, se dedique, ame mesmo, dê carinho, ria... " E a inveja alheia ?" Esqueça-a ! Agarre-o mesmo, beije-o na frente de todo mundo, mostre o que de bom você tem em seus braços e se quiser declare "ESTOU FELIZ !!" . Seja fiel, leal, sincera em todos os momentos, brinque, chore, SE DIVIRTA. E se algum dia algo mais sério ocorrer você poderá falar : fiz minha parte !
Aquilo que te pertence jamais perderás ! A melhor coisa é AMAR E SER AMADO.



De Minha Própria Autoria.